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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Quatro países abrem mercado para farelo de milho brasileiro

Chamado de DDG é usado para formulações de ração animal

Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia abriram seus mercados para a exportação de farelo de milho brasileiro, produto resultante da produção de etanol do cereal, segmento em expansão no Brasil.

Tecnicamente chamado de DDG (distille’s dried grains, em inglês, grãos secos por destilação) ou DDGS (distille’s dried grains with solubles, os grãos secos por destilação com solúveis), esse tipo de farelo é uma fonte de proteína e energia nas formulações de ração animal, para bovinos, suínos, aves, peixes e camarão.

O Brasil produz cerca de quatro milhões de toneladas de DDG por ano. Mato Grosso lidera a produção, com 2,4 milhões de toneladas.

De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a produção de etanol de milho brasileiro saltará para 10,88 bilhões de litros até 203/32, o que levará a uma oferta para o mercado de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas de DDG/DDGS.

O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, atrás de Estados Unidos e China, com previsão de colher 119,4 milhões de toneladas na safra 2023/24. Cerca de 10% dos grãos são destinados à produção de etanol.

Usinas comemoram

A União Nacional do Etanol de Milho (Unem) afirmou que a abertura de mercado do Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia para a exportação de farelo de milho, ou DDG/DDGS, do Brasil atende demanda do setor produtivo para a ampliação das exportações. A notícia renovou a expectativa de conquistar a autorização da China para o envio do produto em breve.

“No início deste ano, a Unem apresentou ao Ministério da Agricultura os mercados-alvos do projeto Unem-Apex e solicitou uma parceria em busca de consolidar a relação comercial. Desde então, o ministério atuou de forma rápida e estratégica e o resultado foi anunciado na sexta-feira (17)”, disse o presidente da Unem, Guilherme Nolasco, em nota.

Com a formalização do protocolo de exportação, a Unem espera o estabelecimento de um fluxo contínuo de comércio com esses países, com potencial de crescimento das exportações. Segundo Nolasco, a expectativa é que novos mercados sejam abertos, especialmente a China, que é um importante produtor e consumidor de proteínas.

Em julho deste ano, a Unem assinou uma parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para mapear mercados estratégicos e buscar uma aproximação com potenciais compradores, além de posicionar o produto brasileiro no mercado internacional.

O Brasil deverá produzir quatro milhões de toneladas de farelos de milho nesta temporada, produto gerado a partir do processamento do cereal para produção do etanol. Com o crescimento do parque industrial de bioetanol no Brasil, há expectativa de aumento na oferta de DDGS, e com isso surge a necessidade de expansão do mercado, explicou a Unem.

O excedente de produção tem potencial de atender diversos mercados internacionais. De acordo com um relatório da MarketsandMarkets, a demanda global por DDG/DDGS deverá crescer a uma taxa anual de 3,2% entre 2020 e 2025, impulsionada pelo aumento do consumo de carne, sobretudo em países em desenvolvimento.

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