O último levantamento do IBGE relativo à produção brasileira de ovos férteis apontou que nos 12 meses encerrados em março de 2022 houve decréscimo de quase 2% no volume produzido. Das 17 Unidades Federativas relacionadas, mais da metade registrou queda na produção. Paraná (líder absoluto no setor), Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia foram as principais exceções.
Nominalmente, a maior redução – 10,6 milhões de dúzias, mais de 172 milhões de unidades a menos – foi registrada no Rio Grande do Sul. Mesmo assim o Estado se manteve como o quinto maior produtor do Brasil, respondendo por 12,14% da produção nacional de ovos férteis.
Goiás, São Paulo e Santa Catarina permaneceram como 2º, 3º e 4º maiores produtores. Mas também sofreram queda na produção comparativamente aos 12 meses anteriores.
Pelo levantamento do IBGE, perto de 93,5% do volume produzido nos 12 meses analisados tiveram por origem Unidades Federativas do Centro-Sul do País. O Nordeste respondeu por 4,61% e a Região Norte por 0,84%. A soma não corresponde a 100% do total, porque há UFs cuja produção não foi divulgada, por contarem com três ou menos produtores.