Carne de frango: variação, em um quinquênio, no mix de itens exportados
Comparando-se o mix de itens de carne de frango exportados no primeiro semestre de 2019 com aqueles de cinco anos atrás (primeiro semestre de 2014), observam-se significativas variações na participação dos vários itens exportados.
Assim, a participação do item de menor valor unitário – o frango inteiro – teve sua participação reduzida em quase um quarto (-24%). Em 2014 o frango inteiro respondeu por quase 36% do volume exportado no semestre, índice que neste ano recuou para apenas 27%.
Na outra ponta, os dois itens com maior valor agregado – a carne salgada e os industrializados de frango – também registraram perda. E de maneira mais grave, pois a participação de ambos os itens caiu em torno de 40%.
Assim, o único item a registrar incremento de participação foram os cortes de frango – de 55% há cinco anos para 67% neste ano – um incremento de 22%.
Aplicada a mesma análise à receita cambial, observa-se que mesmo perdendo participação, os industrializados e a carne salgada apresentam índice de redução menor que no volume (de 32% e 37%, respectivamente), fato não registrado com o frango inteiro, cuja perda de receita foi maior que a perda de volume – sinal de maior desvalorização no preço.
No caminho inverso, os cortes de frango obtiveram melhor participação na receita (incremento de 24%) do que no volume (incremento de 22%) – resultado indicativo de obtenção de melhores preços.
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