No ano passado as exportações de carne de frango dos EUA tiveram crescimento muito próximo de zero, pois, conforme dados locais do Departamento de Agricultura (USDA), o volume adicional exportado no ano não chegou a 150 toneladas, correspondendo a um acréscimo de apenas 0,004% sobre o exportado em 2020 – 3.341,7 mil toneladas.
Não por menos, nas previsões iniciais deste ano o USDA previu, novamente, aumentou próximo de zero para 2022. Corrigiu essa previsão em abril passado. Mas sem alterar de forma significativa o que vinha sendo previsto, pois a nova previsão sugere volume em torno de 3,355 milhões de toneladas. Ou seja: menos de meio por cento em relação a 2021.
O que levou o USDA a elevar (ligeiramente) sua previsão inicial foi o aumento de 34% nas importações de Taiwan, cujo governo minimizou as restrições que vinha mantendo sobre a carne de frango norte-americana devido à Influenza Aviária.
Ocorre que, opostamente ao aumento de Taiwan, seis dos principais importadores da carne de frango dos EUA reduziram suas compras neste ano, o que fez com que o volume destinado aos 10 principais mercados do produto sofresse redução de 3,5% no acumulado dos quatro primeiros meses de 2022.
Considerados todos os importadores – 109 países, segundo relatório recente do USDA – o resultado ainda é positivo, com crescimento pouco superior a meio por cento no quadrimestre janeiro/abril. Mas nos últimos 12 meses o índice de expansão anual é bem menor, de apenas 0,14%, fortalecendo a expectativa de um incremento próximo de zero no decorrer de 2022.