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sábado, 25 de novembro de 2023

APTA completa 21 anos de coordenação da pesquisa agropecuária em São Paulo

Agência chega a mais de duas décadas de atuação com investimentos recordes, de R$ 102 milhões, desde 2021

A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, completa 21 anos nesta segunda-feira, 18 de abril. Responsável por coordenar os seis institutos e 18 polos regionais de pesquisa agropecuária do estado de São Paulo, a APTA nasceu com a missão de descentralizar a pesquisa e levá-la para mais perto dos produtores rurais, ao mesmo tempo aproximar os centenários institutos da Secretaria, integrando seus trabalhos e potencializando os seus resultados.

Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)

A instituição chega a mais de duas décadas de atuação com injeção de R$ 102 milhões em investimentos pelo Governo do Estado de São Paulo entre 2021 e 2022. “Com os R$ 52 milhões investidos no ano passado, realizamos 118 obras de modernização, e entregamos 63 soluções tecnológicas ao setor produtivo, número 26% superior à nossa meta do ano, de 50 tecnologias. Com os outros R$ 50 milhões liberados nesse ano pelo Governo, será possível a criação de ambientes promotores de inovação em diversas localidades do estado de São Paulo”, afirma Sergio Tutui, coordenador da Agência.

Retorno social

Em março deste ano, a APTA lançou a quarta edição de seu Balanço Social, publicação que mostra os impactos econômicos, sociais e ambientais de suas pesquisas. A partir da análise de 59 tecnologias desenvolvidas por seu Instituto Agronômico (IAC), Instituto Biológico (IB), Instituto de Economia Agrícola (IEA), Instituto de Pesca (IP), Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Instituto de Zootecnia (IZ) e APTA Regional, e adotadas pelo setor produtivo, foi constatado que a cada um real investido na APTA e suas unidades, R$ 16,23 retornam para a sociedade na forma de novos negócios.

“De forma simples e direta, esse resultado mostra para a população, financiadora de nossos estudos, que investir em ciência significa melhorar a produtividade, reduzir o impacto ambiental, disponibilizar alimentos saudáveis e mudar — para melhor — a realidade dos produtores rurais, pescadores e agroindústrias paulistas e brasileiras, beneficiando todos os consumidores”, explica Tutui.

No período de 2018 a 2021 foram investidos R$ 1,23 bilhão nas atividades da APTA, contabilizados a partir de diferentes origens e aplicações, como recursos do Governo do Estado de São Paulo, captação privada e investimentos de agências de fomento estadual e federais.

No período analisado no Balanço Social, a APTA captou R$ 251,84 milhões da iniciativa privada que somados aos R$ 37,72 milhões do Fundo Especial de Despesas permitiram atender às demandas dos diferentes segmentos de produção do agronegócio paulista e brasileiro.

O acesso ao concorrido ambiente de fomento à pesquisa também constitui uma importante fonte de investimento para as atividades da APTA. No período foram captados R$ 105,30 milhões junto às fundações públicas de apoio à pesquisa. A principal fonte dessa origem de recursos foi a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) com pouco mais de R$ 69 milhões destinados aos projetos de pesquisa sediados nos institutos e polos de pesquisa da APTA.

APTA em Números

A APTA e suas unidades de pesquisa contam atualmente com 1.273 servidores, sendo 482 pesquisadores científicos. São desenvolvidos na Agência 446 projetos de pesquisa, alinhados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030, e a questões sociais, ambientais e de governança reunidas na sigla ESG.

Entre 2018 e 2019, foram realizados 919 mil atendimentos, 34 mil visitas técnicas e 335 visitas a museus e exposições das unidades da APTA. Os pesquisadores receberam no período 24 prêmios de reconhecimento por seus trabalhos.

Na parte de prestação de serviços, foram disponibilizados ao setor produtivo 22 milhões de doses de imunobiológicos, usados para diagnóstico e tuberculose e brucelose em animais, entre 2018 e 2021. Foram realizadas ainda 1,7 milhões de análises laboratoriais e produzidas uma tonelada de sementes básicas de plantas e 457 mil borbulhas de citros.

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